Mulheres e Luta debateu Pagu e sua importância para a emancipação feminina

No dia 23 de março, quinta-feira, às 19h, no Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) foi realizada uma roda de conversa sobre Patrícia Galvão, escritora, jornalista, cartunista e militante do partido comunista, que morreu em 1962. A historiadora, professora, pesquisadora do NEGDS-UFSCar e revisora de textos, Letícia Nunes de Moraes, nos contou sobre a importância de Pagu para a emancipação feminina.

Patrícia Galvão, conhecida como Pagu, desafiou diversos preceitos e atuou em espaços não "permitidos" para as mulheres de sua época. Por isso, ficou marcada no imaginário brasileiro como uma mulher a frente de seu tempo. Viajou pelo mundo, desenhou histórias em quadrinhos, militou no partido comunista e foi presa diversas vezes. Além de ter traduzido e dirigido peças de teatro. 

No entanto, quando jovem usava roupas e maquiagens marcantes. Por isso, caminhou com ela o estigma de "musa" por muito tempo. Para o "Mulheres e Luta", chamá-la de de musa é uma forma de objetificação feminina. "Pagu é admirável não apenas por sua beleza, mas sobretudo por suas escolhas de vida e pelos desafios que escolheu enfrentar. Por isso ela se tornou um ícone do feminismo e um exemplo de emancipação feminina", afirma o coletivo.

A atividade faz parte do projeto Mulheres e Luta, uma parceria do Núcleo de Estudos de Gênero, Diferenças e Sexualidades (Negds-UFSCar) e do Sindicato dos Metalúrgicos. 


Leia mais sobre esse assunto em https://www.smetal.org.br/imprensa/mulheres-e-luta-debate-pagu-e-sua-importancia-para-a-emancipacao-feminina/20230320-105800-f850